sexta-feira, 14 de junho de 2013

Entrevistas: Carnaval de Salvador

 Por N. T
Nível Intermediário II

Na minha aula de português tinha o dever para apresentar alguma coisa com entrevistas. Nosso grupo foi Rebecca,Sinead e Tarique são americanos exceto eu. Pesquisamos sobre ‘A Interseção de Raça, Racismo e Carnaval em Salvador/BA’. Eu tinha ido outras aulas por isso não pude conversar sobre os assuntos dentro do grupo, por isso nós decidimos colocar na pagina de google para compartilhar as estrevistas respectivas.

O brasileiro que eu entrevistei foi pardo e branco , já passou carnaval aqui em Salvador 20 vezes, mas normalmente ele viaja durante Carnaval. Este ano comemorou no bloco, gastou aproximadamente 200reais. Sobre o tratamento das pessoas pelos policiais durante Carnaval pensando em termos de diferentes raças, classe sociais, nacionalidades e gêneros, ele respondeu que policiais tratam o negro com descriminação. Sobre se muda essa visão quando ele pensa no comportamento dos policiais quanto as pessoas dentro ou fora dos blocos , ele pensa que sim ,as pessoas dentro dos blocos têm um tratamento diferenciado.Mas ele não percebeu que a mudança no tratamento das pessoas pelos policiais a longo do Carnaval, disse que esse tipo de descriminacão vem acontecendo ao longo dos anos. E, ele vê negro sendo tratado com descriminação e não participando como deveria da festa.Ele acha que a composição da pipoca,blocos, e camarotes monopoliza o carnaval excluimdo as pessoas mais pobres da festa , pecebe que os blocos e camarotes  são muito mais organizados enquanto a pipoca é bem desorganizada. E, acha que o circuito da Barra/Ondina é o mais conbiçado de maioria das pessoas.


Outra pessoa que entrevistei foi uma mexicana parda e morena que é casada com um brasileiro. Ela já passou carnaval 2 vezes aqui em Salvador. No ano passado ficou no bloco e neste ano ficou 2 dias no camarote e 3 dias na pipoca e só gastou 80reais porque ela mora na graça perto das festas. Ela acha que nos blocos e camarotes podem receber mais proteção embora que pague, enquanto que alguns cantores não tem bloco e é livre para as pessoas não levam nenhuma segrança, então a polícia está mais aí para proteger aos turistas para proteger dos soteropolitanos. No ano passado foi a greve da polícia então a maior parte da segurança que houve durante a festa foi por parte de militares, neste ano ela viu pouca polícia do que o passado. Sobre tratamento pelos policiais , ela não viu alguma palavra de ofensa em contra de uma pessoa negra, mas percebeu que há uma divisão de raças durante a festa na rua. Sendo Salvador uma cidade grande populacçao de pessoas descendentes africanos , é muito claro que as únicas pessoas que pegam para ficae nos blocos, nos trios e nos camarotes são estrangeiros e pessoas de pele branca, só no camarote que eu fiquei se podia contar as pessoas negras , na pipoca a maior parte eram negros , nos blocos habia muita pessoa negra mas era só por que estavam puchando a corda da divisção. Sobre tratamento em geral das pessoas diferentes é um absurdo, ela diz.Ela pensa que aqui em Salvador é conhecida por a grande festa na rua , as festa na rua deve ser livre para todo público enquanto ao camarote , por isso não tem divisçao em blocos e pipoca. Mais gente se curtem sem preciar de camarote. Campo grande e Barra/Ondina ela já aproveitou dois circuitos,ela não acha nenhuma diferença , é tudo mesmo as pessoas que podem pagar dentro de uma corda , e pessoas que nçao podem pagar fora dela.
Para mim, divertir-se na pipoca foi ótimo neste ano meu primeiro carnaval em Salvador, porque não precisava pagar , podia ver artistas muito perto e seguir varios trio eletricos. Paguei um camarote por um dia mas esperar banda favorita era um pouco chato. Mas por causa de seguro é bom para familia que tem crianças. Na pipoca era confusão e bagunça, mas essa mistrura entre povos é carnaval , eu entendi assim . Por isso eu participaria novamente na pipoca no próximo ano também.
  Para finalizar , eu me sinto que americanos têm os pensamentos sobre rascismo.Eu japonesa não tenho o costume de pensar nas cores dos peles. Por isso Não consegui pensar muito sobre racismo do Brasil, só percebi muito as diferenças classes sociais. Agora eu estou estudando com adolescentes que quase todos eles são da favera. Para pagar só 5 reais , eles sofrem.

Sempre tenho dúvida por que o Brasil queira manter a prâmide de classe social?

6 comentários:

  1. Que legal, meus ex-alunos mandando brasa na aprendizagem. Gostei da atividade!

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  2. Essa atividade foi muito boa. Aprendi muito sobre o Brasil, a Bahia, Salvador com vocês. Foram olhares lançados, reflexões feitas e saberes compartilhados. Que a nossa roda de discussão continue aberta para novas ideias sempre!

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  3. Acho dificil falar de racismo no carnaval, porque em Salvador existe uma sequela de rascismo em coisas básicas. Por exemplo, na falta de saúde, na quantidade de analfabetismo (que é inacreditável), na baixa qualidade da educação pública, tanto no primeiro como no segundo grau. O abandono do Estado é um sintoma de agressividade, agora não por ação senão por omissão.
    W.P.

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  4. Escrevi originalmente uma resposta bem longa mas foi apagada então agora não posso escrever uma tão longa. Eu só tava tentando atingir essa questão da visão de raça/étnia. Eu achei bem interessante que Nana não se considera alguém que vê raça, e que ela acha que a visão de pessoas de acordo com "raça" é uma coisa americana. Eu gostaria de argumentar que as pessoas nas americas têm muita experiência com a interseção de raças/étnias já que são lugares que não só tinham um esforço muito forte de escravidão, mas também são lugares tradicionalmente de muita immigração. Além dos grupos indígenos, a cara "americana" é a cara de immigrante, seja de onde for, Europa, África, Ásia, etc... Também, acredito que vocês japoneses vêem sim a raça de pessoas, raça/étnia sendo um resultado físico da ancestralidade/história de alguém. No pior caso, sim, raça pode ser um jeito que pessoas olham para outros por meio de generalizações sobre a aparência deles e a cultura generalizada dessa única aparência estereotipada. Mas também significa o que eu disse antes: uma aparência que alguém tem por causa da ancestralidade dele (que todos nós temos). Por exemplo, pensamentos negativos presentes ou não, vocês japoneses provavelmente vêem quem é koreano, chinese, japonese, indiano, etc, e é provável que vocês também tenham suas associações com essas aparências gerais desses povos. Eu sei que essa pesquisa foi mais específicamente feita em relação ao racismo institucionalizado no Brasil, mas achei muito interessante essa noção que você trouxe de ser japonesa e não pensar em relação a raça. O que pessoas acham?
    L. P.

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  5. Eu acho este tema muito interesante. Tenho uma memória muito forte do carnaval na Barra. Eu saí na pipoca com alguns amigos, e estavamos dançando, bebendo e gritando--um monte de diversão e pagamos quase nada. Passamos o camarote mais caro em Salvador, e eu lembro olhando os rostros da gente que tinham pagado milhares de reais para assistir carnaval aquela noite. Todo mundo parecia infleiz, chateado, com um olho sempre no relógio. Achei um grande ironia que a gente no melhor camarote não se divertiam. Uma boa lição sobre dinheiro e felicidade.

    M.N.

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  6. A questão de raça no Brasil e interessante mais ou mesmo tempo muito frustrante para mim. A relação de raça com classe social no Brasil não podem ser separados. Depois de tantos anos ainda da para perceber que as pessoas que começaram no Brasil na classe mais alta (geralmente como donos de escravos) continuam nessa classe ate hoje e muitos negros ou indígenos continuou sofrendo discriminação, racismo e em pobreza. A.P

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